quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Apple Watch - o Smartwatch da Apple

   Lançado em setembro de 2015, o Apple Watch é atualmente o smartwatch mais vendido da atualidade, em 2016 ele recebeu a primeira modificação, onde o primeira geração foi descontinuado e substituído pelo Series 1 e Series 2, sendo a maior diferença entre os dois a inclusão de GPS no series 2 e a resistência a água, em 2017 foi lançado o series 3 que trouxe o suporte a rede de celular através do e-sim.
   O modelo avaliado aqui será o series 1 Aluminio 42mm, que nos EUA custa em torno de U$249 e no Brasil é vendido oficialmente por R$1999, mas pode ser encontrado em promoções por R$1500 e usado na faixa de R$1000.
   O modelo de 42mm têm uma tela de 1,54" com resolução de 312x390, tendo 326ppi, possui bluetooth 4.0, NFC (para Apple Pay), acelerômetro, giroscópio, tela com force touch, microfone e alto falantes.
   O relógio usa um SO próprio chamado de WatchOS que atualmente está em sua versão 4.

HARDWARE
   Ao abrir a caixa, há o relógio, a pulseira, um carregador e o cabo com a doca magnética. Como foi lançado junto com o iPhone 6, o visual do Apple Watch, é muito parecido com o próprio iphone, sendo todo em alumínio e nas mesmas cores do iPhone, o visual do Amasfit Bip é muito parecido com o Apple Watch, tanto que quanto estava com ela, muita gente perguntava se era o Apple Watch, mas quem conhece nota a diferença, pois o Bip além de ser feito em plástico, possui uma resolução baixíssima. 
   O relógio no geral é bonito, mas ao contrário do Moto 360 que parece um relógio e é elegante, o Apple Watch lembra mais algo do mundo nerd, a versão alumínio é bem leve, sendo extremamente confortável de usar, o peso é o mesmo do LG G Watch W100.
   Para controlar o relógio há a maior novidade que é a coroa, ela é bem precisa e é fácil de usar, gostei bastante do controle e das possibilidades, na coroa existe um botão que é meio confuso, quando você está na watchface esse botão funciona como um HOME, mostrando todos os apps instalados no relógio, porém nos apps ela funciona de forma variada, em alguns apps ela volta para a home, que acredito deveria ser a função original para a qual ela foi desenhada, mas em muitos apps ela funciona como um botão VOLTAR do Android, o que é estranho pois alguns apps têm botões na tela para voltar (assim como o iPhone) e outros você aperta uma vez na coroa e ela volta e aperta de novo, para ir para a HOME, essa falta de padrão é a algo que não esperava da Apple.
   Na lateral tem um microfone e um speaker, que são usados para falar com a Siri e também existe a possibilidade de atender ligações pelo pulso (algo mais nerd impossível), o ruim é que se você atende a ligação no pulso, não consegue transferir ela para o celular. Achei essa função útil apenas para atender ligações no carro ou quando estou na moto, na parte inferior ficam os contatos para carregamento e o sensor de batimentos cárdiacos que é disparado o melhor que eu já vi, bem superior aos sensores do Moto 360 e do Bip, pois nesses dois se você fizesse algum movimento a leitura falhava ou dava algum erro, já no Apple Watch, mesmo correndo, ele consegue fazer a leitura.
   As pulseiras são presas magneticamente e são bem simples de serem trocadas, há muitas opções oficiais e não oficiais, vi pulseiras a partir de R$40,00, mas as oficiais da Apple mesmo nos EUA são caras começando em U$80.

VISOR, BATERIA e CONEXÕES
   Aqui fica uma diferença grande entre os séries 1, 2 e 3, o 1 tinha um visor com 200 nits de brilho e no 2 e o 3 receberam visores novos, com o dobro de brilho, eu nunca tive problemas com leitura sob o sol, quando estou na moto, mas imagino que os novos tenha ficado ainda melhores.
   A bateria do series 1 me surpreendeu, vi tanta gente falando mal, que fiquei surpreso, pro meu uso o gasto médio varia em torno de 30 a 40% por dia, portanto, dá para usar dois dias tranquilos, lembrando que não desligo nada e o sensor cardiáco faz leituras a cada 10 minutos, inclusive o relógio só pede senha se ele for retirado do pulso, isso achei bem interessante, quando coloco pela manhã digito o código e depois ele só pede se for retirado do pulso, a melhor bateria dos smartwatches que tive foi do BIP que durava mais de uma semana, na média durava 10 dias, seguido pelo LG G Watch W100 que mesmo no modo de tela sempre ligada, durava 3 dias, o Apple Watch dura um pouco mais que o Moto 360, que durava em torno de 30 horas.
   Algo que me surpreendeu no Series 1 foi descobrir que ele tinha WIFI, tinha visto vários reviews e lido bastante, mas nunca tinha visto essa informação, assim como os Android Wear com a atualização do Marshmellow, após a atualização 4.2, o Apple Watch pode conectar no Wifi e receber notificações, por exemplo se você vai para a academia e têm um wifi que você já conectou o iPhone, o Apple Watch conecta e recebe notificações normalmente, sem precisar do celular por perto.

SOFTWARE

   Aqui há pontos fortes e pontos fracos, a primeira decepção que tive com o Watch, foi a falta de watchfaces de terceiros, enquanto esse é um dos aspectos mais interessantes dos relógios com Android Wear, o Apple Watch tem 15 Watchfaces que embora possam ser customizadas, não têm nem de perto a mesma variedade do Android, outra coisa que não entendo é o porque de a maioria das watchfaces serem redondas, sendo que o relógio é quadrado.
   Outro problema é que o relógio só mostra controles de audio para os aplicativos que possuem versões para ele, portanto se você toca uma música no Deezer ou no Apple Music, você terá controles no relógio, já se você toca uma música no Spotify, não aparecem os controles, pois não há versão do app para o WatchOS, podia ser igual no Android Wear, onde qualquer mídia que tenha controle no Android, aparece no relógio.
   As notificações são muito interessantes, aqui têm uma diferença grande, é difícil explicar sem usar, mas no Moto 360 e no G Watch, quando você recebia uma notificação o relógio vibrava e todos que estivessem perto escutavam, no Apple, ele vibra diferente, parece que vibra dentro do braço, é bem discreto e quem está por perto não nota, outra diferença é que ele não acende quando chega a notificação, ele vibra e só mostra a notificação quando você olha para a tela, achei bom e discreto também, quando recebemos uma notificação podemos responder com respostas pré programadas, ou usar a Siri para responder, similar ao Android Wear.
   A tecla inferior mostra os últimos apps usados e você pode definir os favoritos, para ter acesso rápido a eles.
   É possível ligar pedindo para a Siri, mas o microfone capta mais barulho do ambiente que o microfone do celular ou do fone.
   A detecção de pulso é bem apurada e raras vezes ela falha, essa parte é boa igual o Moto 360 e bem superior ao G Watch W100.
   Quando você abre a câmera do iPhone, o relógio mostra a imagem da câmera e permite tirar a foto ou programa (3 segundos).
   Alguns apps interessante incluem o Pokémon GO e para quem grava videos, há um app da Seinheuser que permite controlar o audio de equeipamentos da Seinheuser pelo relógio.
   O Waze infelizmente não funciona no Watch, já não funcionava no Android Wear, e o Google Maps funciona de forma limitada, enviando notificações da curvas, mas nada com o App fullscreen do Android Wear, estranho que para funcionar direito, você precisa abrir o Google maps no celular, traçar a rota e depois minimizar o Google Maps no celular, para que ele comece a enviar as notificações da rota, se você deixar o app em primeiro plano, ele não envia notificações para o celular. O Apple Maps funciona bem na navegação, mas os mapas são bem mais simples, principalmente me cidade menores.

SAÚDE


   Um Aplicativo muito bom incluindo com o Apple Watch é o Atividade, ele mostra exercícios que você faz, calorias queimadas e se você ficou ativo ou deitado/sentado.
   Você pode ajustar metas no app e inclusive disputar com os amigos, por exemplo as vezes chego em casa, vou para a academia e faço 30 minutos de exercício e quando subo o app informa que o meu vizinho fez 35 por exemplo, é bom que cria uma disputa saudável e confesso que eu pelo menos, faço mais exercício do que antes de comprar o relógio.
   Também é possível sair ou ir na academia fazer exercício e ao voltar o Watch sincroniza com o iPhone, ele armazena até 30 dias de exercícios.
  Se tiver um fone bluetooth, pode ouvir musica direto do relógio, assim como os Android Wear.

CONCLUINDO

   No geral gostei bastante do relógio, mas ainda acho que o sistema no geral está inferior ao Android Wear, ganha mesmo nos controles como na coroa e no sistema de vibrações, mas falta amadurecer mais. No Brasil o valor é um absurdo e se você não precisar do sensor cárdiaco, a melhor opção é o Zenwatch 2 que vi em vários anúncios o usado por R$450/500.
   Se preferir relógios redondos, existem as opções como o Zenwatch 3 e o Huawei Watch, além dos relógios da Samsung que usam o Tizen (nunca usei eles, mas tenho interesse de ver como o Google Maps funciona neles). O Gear S3 usado vi na faixa de R$800. O Apple Watch pode ser encontrado usado entre R$800 (geração 1), R$1000 (Series 1), R$1200 (Series 2) e R$1500 (Series 3), todos esses valores são dos usados, os novos começam oficial em R$1999 o Series 1. Só cuidado na hora de comprar, pois muitos anunciam o geração 1 como sendo o Series 1. Na parte traseira do relógio, está escrito se realmente é o series 1. O geração 1 que saiu em 2015, era lento e se puder evite. Os Android Wear e Tizen também funcionam com o iOS, só evite comprar os Moto 360 de primeira geração, o meu após 2 anos estragou a bateria e quando fui procurar, não existe mais a bateria nas assistências da Motorola e mesmo no mercado paralelo a maioria das baterias são de qualidade baixa, tornando a duração da bateria ainda inferior ao que já era.



   

   


segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Galaxy S7 - O Melhor Custo Benefício de 2018


   A série S é a série mais bem sucedida da Samsung. iniciando no Galaxy S GT i9000 que concorreu com o iPhone 3GS, o visual de ambos eram parecidos, ambos em plástico, com o corpo meio arredondado e uma tela grande (para os padrões da época). No seu próximo celular a Apple elevou o jogo há um novo patamar, com um corpo de vidro, o visual do iPhone 4/4S era muito superior ao visual do Galaxy S2, mesmo assim o S2 foi um dos maiores sucessos da Samsung, pois trazia características superiores ao iPhone 4, como um processador dual core, uma câmera de 8MP, etc.
   A Samsung continuou com o corpo de plástico no S3 e nessa época a Apple trouxe o iPhone 5 com o corpo em alumínio, ai veio o S4 ainda com corpo de plástico e o 5S manteve o corpo de alumínio, a Samsung só "acordou" com o lançamento do Galaxy S5, que ainda era em plástico e perdeu em vendas tanto para o S4, quanto para o iPhone 6. Após o lançamento do iPhone 6, a Samsung lançou um intermediário premium, que foi analisado aqui, o Galaxy Alpha, embora as vendas do Alpha não foram tão grandes quanto as da linha S (principalmente pelo preço), ele mostrou o caminho que a empresa deveria seguir, sendo muito elogiado em suas análises, pelo acabamento.
   Em 2015 a Samsung finalmente "alcançou" e para alguns até superou a Apple e a HTC em qualidade de construção, lançando finalmente um celular potente com um corpo em vidro que realmente trouxe o aspecto premium que a linha S merecia. Porém houveram alguns retrocessos, como a perda do slot de cartão, perda da proteção contra água e esses erros foram corrígidos no Galaxy S7.

1- FICHA TÉCNICA

CORPO: Vidro com bordas de aço.
TELA: 5,1" Super Amoled, resolução de 2560x1440;
OS: Android v7.1 Nougat com Samsung Experience;
CHIPSET: CPU: Exynos 8890 (4x2.6GHz +4x1.6GHz), GPU: Mali T880mp12;
MEMÓRIA INTERNA: 32GB/64GB/128GB (Edge) 
MEMÓRIA RAM: 4GB de RAM
CÂMERAS: câmera traseira de 12MP F/1.7, estabilização óptica de 4 eixos, dual flash led, detecção de phase, grava em 4K. Câmera frontal de 5MP, grava em 1440p.
CONEXÕES: 4G, BT 5.0, NFC, USB-C, IR, GPS, GLONASS, BEIDOU.
BATERIA: 3000MAH  (flat) e 3600MAH (Edge) com suporte o Quickcharge.
EXTRAS: Resistente a água, leitor de digitais, suporte ao Gear VR, Alway on Display.


2-  DESIGN e QUALIDADE DE CONSTRUÇÃO
   Para a maioria dos usuários, é difícil distinguir as diferenças entre o S6 e o S7, realmenter ambos são muito parecidos, a maior diferença é que o S7 é um pouco mais "gordinho", ganhou 1 mm a mais para acomodar a bateria maior (3000mah no Flat e 3600mah no Edge) e perdeu o sensor de infravermelho que permitia controlar aparelhos via controle remoto.
   O Aparelho é bonito e mesmo após dois anos do lançamento, continua atraente, alguns reclamam que ele parece muito os iPhones, mas olhando de perto e atentamente, a maior diferença é a traseira que é de vidro. Ao contrário do S6, o bump da câmera é mínimo e a lateral é toda envolvida por uma cinta de alumínio.
   O aparelho possui proteção nível IP68, que teoricamente suporta até 30 minutos submerso em água doce.

3- TELA
A tela do S7 é uma das melhores do segmento, possuindo resolução quadHD (2560x1440) em uma tela de 5.1", ela têm 577ppi (a tela do Edge é maior com 5.5"). O brilho é bom, facilmente visualizada em condições extremas como sob a luz do sol, o consumo da tela em resolução máximo é alto, por isso desde a atualização para o Nougat a Samsung permite alterar a resolução para 1080p ou 720p, para economizar bateria.
A tela também suporta o Always on Display (tela sempre ligada), que mostra apenas a hora e as notificações, usando essa opção, notei um consumo em torno de 1 a 2% a mais por hora no consumo da bateria.
Outra opção interessante é a opção de passar a mão sobre o sensor e ele ilumina a tela rapidamente, mostrando a hora e as notificações, também há um LED indicando se há novas notificações.

4- BATERIA

   A bateria do S7 flat possui 3000mah, o consumo em standby é baixo, porém há um problema sério de temperatura, quando ela esquenta, o consumo é acelerado, se você tiver usando o Gear VR, ela esquenta bastante e chega a acabar em 1h30m, inclusive em fóruns online, vi muitas reclamações do pessoal que usava muito o Gear VR e pelo aquecimento constante e bateria inchou e trincou a parte traseira do celular, esse é um ponto para cuidar ao comprar uma unidade usada, são comuns o anúncios de celulares com a traseira trincada, a traseira no mercado livre pode ser achada por preços baixos, mas já inclua uma bateria, lembrando que ao abrir o celular, ele perde o selo de proteção IP68.
   A bateria em uso normal dura bem, é possível chegar tranquilamente ao fim do dia, se quiser um pouco mais de bateria pode pegar o Galaxy S7 Edge, que possui bateria 20% maior.
   Outros recursos interessantes, são o Quickcharge, é possível carregar 30% da bateria em 15 minutos (lembrando que o carregador turbo vêm na caixa do S7) e o carregamento sem fio, é possível encontrar o PAD sem fio da Samsung por até R$130 nos sites como OLX e Mercado Livre, mas o aparelho também suporta carregadores de terceiro, que são encontrados a partir de R$35,00. A Samsung possui carregadores rápido sem fio, que carregam completamente o celular em cerca de 3 horas (com o cabo a carga ocorre em cerca de 1h30), os carregadores sem fio comum, demoram bastante, carregando 20% em 1 hora.

5- CÂMERA
   Se têm um ponto em que o Galaxy S7 se destaca é em sua câmera, mesmo reduzindo a resolução de 16MP do S6, os 12MP do S7, possuem várias tecnologias que melhoram a qualidade da foto, a principal diferença é em pouca luz, a abertura de 1.7 permite uma entrada maior de luz, permitindo fotos superiores a qualquer outro celular de sua época e superior a qualquer intermediário de 2018 (que estão no mesmo preço do S7). A câmera possui estabilização ótica e possui o sistema dual pixel para foco, que acelera muito a focagem, mesmo com celulares mais novos sendo lançados, são raros os que focam tão rápido quanto o S7. A câmera possui ajustes manuais no modo pro e tira fotos em modo RAW, que pode ser tratadas no próprio celular com apps como Snapseed ou Lightroom.
   A câmera frontal da unidade que eu usei era muito ruim, o maior problema era o modo beleza ativado, mesmo quando era desativado manualmente, infelizmente esse problema aparentemente era de hardware, pois recentemente peguei uma unidade mais nova e vi que os novos (esse que peguei foi comprado em fevereiro de 2018, contra o antigo de Janeiro de 2017), na unidade nova a câmera frontal era nítida, na unidade antiga as fotos ficavam meio borradas, então na hora de comprar, se puder teste a câmera frontal. É interessante que a frontal têm um ângulo maior que o comum e permite tirar fotos em grupo mais facilmente, o problema é que quando vai tirar uma selfie, as vezes ocorre uma deformação nas formas do rosto, existe uma opção no ajustes para tentar corrigir o problema, mas algumas vezes não funciona e você precisa ficar afastando ou aproximando manualmente para ver onde fica menos deformado.
   A filmagem da câmera é muito boa, tanto em 1080p quanto em 4K a qualidade fica muito boa, o S7 usa uma mistura de estabilização digital e ótica que deixa o video realmente estável, eu tive alguns problemas como focus hunting (quando você está gravando e o celular começa a refocar no meio da gravação), mas com o foco extremamente rápido, não chegou a afetar a gravação. 
   Outras opções interessantes da câmera incluem a opção de fazer timelapse, onde o video é acelerado 8X e a opção de câmera lenta, na timelapse, achei a qualidade excelente, já na câmera lenta, a qualidade decepcionou, ficou inferior ao iPhone SE, fica visível deformações em forma do objeto, como se o celular gravasse em uma resolução menor e fizesse um upscaling para 720p. Outra opção que falta é a opção de gravar em 1080p@120fps como no iPhone, só grava em 720p@240fps.
   A Câmera frontal grava em 1440p e não possui estabilização ótica, como o foco é fixo, não há problema de focus hunting.
   Um problema que apareceu em alguns momentos, foi que após muitas filmagens, para comparar com o iPhone SE, o celular começou esquentar e por causa do calor o celular deu umas travadas e essas travadas apareceram no video, já tive vários outros celulares como o Z3 que esquentava bastante e até travava no viefinder, mas o video era gravado normalmente, no S7 essas travadas apareceram no video.   
   Uma opção muito útil é poder apertar duas vezes o home e ativar a câmera.

6- PERFORMANCE

   A performance do S7 no dia a dia é muito boa, o Android nunca travou, porém após a atualização para o Nougat, observei vários problemas como jogos e com alguns aplicativos como Snapchat e Instagram, que engasgavam, sem motivo aparente, testei os apps e jogos no meu S7 que tinha mais de um ano e para tirar a dúvida, teste no do meu irmão que têm menos de um mês de uso e os problemas com jogos se repetiram nos dois, jogos como Real Racing 3, Asphalt 8 e Disney Blitz, tinha problemas de performance que não existiam na versão anterior do Android, lendo reclamações similares no XDA, aparentemente o problema é com o driver de video do NOUGAT, todos esperam que esses problemas sejam resolvidos no OREO. As versões do S7 com Snapdragon (que não são vendidas no Brasil), não apresentaram esses problemas.
Mas para o usuário comum, esses problemas com jogo não afetarão no dia a dia, o celular atualmente está no android 7.0 e deverá receber até março o OREO que deve ser a ultima atualização (o aparelho foi lançado em 2016).
No Antutu o S7 faz cerca de 132000 pontos, o nível de desempenho fica na média do iPhone 6S, Moto Z1, LG G6 e Xiami MI6.

7- SOFTWARE
   A touchwiz foi renomeada e agora se chama Samsung Experience, no S7 temos a versão 8.3 e deverá receber a versão 8.5 quando for atualizado para o OREO. A interface já é conhecida, basicamente a mesma desde o Alpha. Algumas novidades incluem o Samsung Pay que permite realizar pagamentos sem usar o cartão, o suporte varia de banco para banco e agora inclui até suporte a ticket restaurante. É interessante notar que caso seja feita alguma alteração no aparelho o KNOX e o SAMSUNG PAY param de funcionar, então ao comprar o aparelho, abra o SAMSUNG PAY para ver se não foi feita alguma alteração no sistema. O Knox é um sistema da Samsung que permite que uma parte do aparelho fique protegida e possa ser usado por exemplo para trabalho, separado da parte pessoal.
   O leitor de digitais do S7 é a versão antiga e precisa ser apertado para ativar, nos modelos mais novos como no S8, basta tocar.
   Além do Always on Display que permite mostrar constantemente a data, hora e notificações na tela, é possível ativar uma função que ao passar a mão pelo sensor de luz ele ativa a tela rapidamente, similar a Glance do Galaxy S4 e dos Windows Phone, têm o Smart Notification, no qual o celular vibra quando você pega ele e possui alguma notificação. 
   Um app muito completo é o Samsung Health, ele permite fazer a leitura cardíaca, acompanhar exercícios, acompanhar corrida, fica ainda melhor com o uso de um smartwatch Gear ou uma Smartband da Samsung.
   O S7 é um dos poucos aparelhos da Samsung que suporta o Gear VR, inicialmente eu imaginava que o VR seria parecido com o Cardboard da Google, mas a qualidade é muito superior, devido a maior resolução (essa é a única utilidade de uma display maior que FullHD em um celular), os apps são excelentes, um dos melhores apps testados foi o Face Your Fears, que simula vários tipos de medos, alguns jogos também são interessantes, infelizmente o oculus não suporta os apps do cardboard, para isso é obrigatório comprar um App chamado Play Cardboard on Gear VR que custa R$6,00. 


8- CONCLUSÃO

   O S7 é hoje o melhor custo beneficio, pode ser facilmente encontrado na media de R$1500/1600 (novo) e R$1200/1300 (usado), com os novos intermediários como A8 custando até R$2700 é até estranho alguém optar por esses modelos mais novos, com o lançamento do S9 o S7 deve sair de linha, mas continua um aparelho excelente que deve durar tranquilamente mais uns dois ou três anos.
Outras opções incluem o Z1 (que possui desempenho similar, mas câmera inferior e bateria menor, porém suporta os snaps), o G6 (que custa na mesma média e têm uma câmera tão boa quanto o S7 e uma tela maior, porém a bateria é inferior) e o iPhone 6S (que possui câmera inferior, porém custa mais caro).







quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Apple iPhone 6 em 2018

   Uma das dúvidas que mais ouvi nesse início de ano de 21018 é se ainda vale a pena comprar uma iPhone 6, com a queda de preços do modelo, chegando a faixa de R$1000/1100 usado, R$1200/1400 no Trocafone e até encontrado novo em algumas operadoras na mesma faixa de preço do iPhone SE (R$1500), muitos que sonham em ter um celular da maçã ficam na dúvida, vamos tentar esclarecer alguns dados.
  Lançado em Setembro de 2014, o iPhone foi uma grande mudança para a Appple, pois trouxe telas "grandes" para o sistema da maçã, sendo lançado nas versões de 4,7" e 5,5" (Plus), até hoje é um dos celulares mais vendidos da Apple, principalmente por ter recebido uma versão de 32GB para os mercados emergentes em 2017, que é a versão encontrada em algumas lojas de operadoras.


1- PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:

- Corpo em metal, com 129g;
- Tela de 4,7" IPS LCD;
- 4G, Bluetooth4.2, NFC, Wifi, Lightining;
- iOS 11.2.5;
- Processador A8 dual core de 1,4Ghz, GPU PowerVR GX6450, 1GB de Ram.
- Câmera de 8MP com f2.2 flash dual color true tone, grava em 1080p@60fps e 720p@240fps, Câmera de 1.2MP com f 2.2, com HDR, grava em 720p.
-  As versões lançadas em 2014 vinham em 16GB, 64GB ou 128GB e em 2017 a Apple lançou uma versão de "baixo custo" em vários países emergentes com 32GB.
- Sensor de digital de segunda geração Touch iD.
- Sensor barométrico para elevação;
- Bateria de 1810mah;

DESVANTAGENS:
- Bordas grandes;
- Não possui entrada de cartões;
- Bateria fixa;
- Câmera saltada, que pode riscar caso o celular esteja sem capa;
- Câmera de 8MP (desde o iPhone 4S);
- Não grava em 4K;
-  Falta de estabilização ótica (disponível apenas no iPhone 6 plus);
- Não possui nenhuma resistência a água;
- NFC exclusivo do Apple Pay;
- É caro pelo que oferece;


   O iPhone 6 já está indo para o seu quarto ano e continua bem atual, como a Apple não atualizou muito o visual dos iPhones, ele continua com visual "atualizado", alguns acham bonitos, outros acham datado, mas eu acho atraente e com 129g, ele é extremamente leve, inclusive gerando os problemas de alguns aparelhos entortarem.
   Hoje o maior problema ao comprar um iPhone 6 usado é a bateria, porém as autorizadas da Apple até o final de 2018, estarão cobrando R$149,90 pela troca da bateria, o problema é a demora, aqui em Curitiba, a Omni (que é a única autorizada da Apple na cidade), demora cerca de 10 dias para receber a bateria, você vai na loja, deixa um sinal e quando a bateria chega, eles ligam, você vai lá e trocam na hora. Existem essas lojas que se dizem autorizadas como iPlace, iTelas, iStore, iFix, etc, mas sempre consulte no site da Apple as autorizadas da sua cidade, pois algumas dessas lojas são revendedores autorizados, mas não são assistências oficiais, um amigo por exemplo trocou a bateria do iPhone 6 na iTelas, além de pagar mais caro que na Apple, a bateria é de qualidade inferior, pois cai mais rápido e provavelmente vai deteriorar mais rápido.
   Outro cuidado ao comprar um iPhone usado é pedir a nota fiscal (pois muitos vendem aparelhos baratos lacrados que foram roubados de lojas ou de caminhão e esses aparelhos podem ser bloqueados), além de sempre colocar o seu chip e ativar o celular na hora, para verificar se não têm nenhum bloqueio no iCloud.

2- INTERFACE

O iOS sofreu uma grande alteração na interface com a introdução do iOS 8 que trouxe o suporte a telas grandes.

O iOS é bem simples de usar, tudo fica na tela principal, na home e pode ser organizado em pastas. No iOS 11, introduziram a nova central de notificações, que eu não curti, mas que infelizmente não pode ser alterada, preferia a interface anterior, que parecia a do Android.


O maior problema da nova central de notificações, é que ela parece a tela bloqueada, confundindo em alguns momentos;
Deslizando de baixo para cima temos a central de controle, que é bem simples.
Uma coisa muito interessante do iOS é que os aparelhos são atualizados por no mínimo 4 anos e todos os aparelhos têm a mesma interface, então se você troca do iPhone 5S para um iPhone X, terá a mesma interface. Ao contrário por exemplo do Android, onde um S7 têm uma interface diferente do S8 ou um G6 é diferente do G5 e onde na maioria das vezes o aparelho recebe atualização por no máximo 18 meses.
   O iOS possui um recurso muito bom chamado touch to top, onde ao tocar no topo da tela, em qualquer app, você sobe para o ínicio do aplicativo, por exemplo se você está navegando em uma página da internet e que subir pro início, é só clicar no topo, se você está no Whatsapp e quer subir para a primeira conversa, pode tocar no topo e vai pro início.
Outra característica interessante é o "handoff", ele permite que você comece uma tarefa em um aparelho e se tiver outro aparelho com iOS ou MacOS pode continuar nele, por exemplo você pode começar digitar um texto no iPhone, e continuar em um iPad ou Mac, por exemplo, assim como o Google Drive, o iCloud tb salva algumas informações de aplicativos na núvem permitindo a sincronização com múltiplos aparelhos, por exemplo eu consigo jogar o Clash Royale no iPhone e no iPad com o mesmo SAVE.
   Se você é o chefe de família e possui filhos, marido ou esposa, pode criar uma conta principal e outras contas familiares, inclusive para filhos menores de idade, pode comprar um aplicativo no celular principal e compartilhar com a família, assim como assinar uma conta família do Apple Music. É interessante que se um filho seu tenta comprar alguma coisa, você recebe uma mensagem perguntando se autoriza ou não a compra.
   Outra evolução do iPhone 6 é o Touch iD, o sensor de impressões digitais, hoje ele pode ser usado para compras e outras autorizações no iPhone, incluindo por exemplo o acesso a apps de bancos.
   O leitor do iPhone é um dos melhores da atualidade, eu raramente tenho problemas com ele, ao contrário dos leitores de outras empresas como a Samsung, no S7 era comum apertar o botão e ele dizer que não foi reconhecido, ai você tocava novamente e ele reconhecia, no iPhone nunca tive problemas com o reconhecimento dos dedos, inclusive a Samsung usou o sensor igual dos iPhones no S8, até o S7 você precisava apertar o sensor para ele acordar, já no S8 e nas linhas 2017, o sensor é sempre ligado igual o dos iphones, onde você não precisa apertar, é só tocar.
O Safari é um dos melhores navegadores móveis da atualidade, acredito que só perde do Samsung Browser e se você usar o plugin do iCloud no Chrome do PC, pode sincronizar abas e favoritos entre o iPhone e o PC.

3- BATERIA

A bateria do iPhone 6 é razoável, em boas condições ele dura bem e supera vários concorrente mais novos, recentemente eu estava usando um S7 e tive que vender pela bateria ruim, em uso normal ela durava igual a do iPhone 6, mas usava um pouco o S7 e a bateria drenava, até levei na Samsung achando que era algum problema, mas disseram que ela estava normal e que para uma bateria maior eu deveria pegar o S7 Edge. Vendi o celular e voltei a usar o iPhone 6, no geral a bateria dos iPhones têm uma duração meio parecida desde o iPhone 6, passando pelo 6S, 7 e até o 8, se a pessoa precisa de uma bateria maior têm duas opções, usar o iPhone Plus ou usar o iPhone SE.
O iPhone vêm com uma bateria de 1810mah, o aparelho que eu peguei e levei na Apple, estava com uma bateria extremamente ruim com apenas 500 mah, vocês podem testar a bateria usando o aplicativo Battery Life, esse app mostra a degradação da bateria.
Normalmente eu consigo em torno de 6 horas de tela com o iPhone 6 no Wifi, com o S7 conseguia cerca de 4 horas.

4- PERFORMANCE

Por ter sido lançado em 2014, o iPhone 6 têm desempenho similar aos flagships de sua época como o Z3, Galaxy S5 e Xperia Z3, usando no dia a dia, é notável que alguns apps como Facebook e Twitter demoram um pouco para abrir, cerca de 2 ou 3 segundos, mas no geral o desempenho é muito bom, superando muitos intermediário da atualidade como Moto G5, Galaxy A, Galaxy J, etc.
Uma observação é que se a bateria do aparelho estiver ruim, ele fica mais lento, a Apple disse que irá alterar isso no iOS 11.3, mas foi um escândalo que estourou recentemente, onde a Apple foi pega deixando os aparelhos mais lentos, onde ela alegou que era para a bateria manter a durabilidade, o problema é que ela não avisava os usuários.
Eu fiz um teste com dois iPhone 6, um com a bateria boa e outro com a bateria ruim e é visível a diferença em velocidade, o que está com a bateria nova faz cerca de 80.000 pontos no Antutu, contra 50.000 do que está com a bateria ruim, indicando que o celular está com 60% do desempenho original. trocando a bateria o desempenho volta ao normal.

5- MULTIMIDIA
O iPhone é excelente para músicas e videos, principalmente a versão PLUS, hoje temos muitas opções como VLC, NETFLIX, YOUTUBE, PRIME VIDEO, etc. É comum ouvir o relato de pessoas que ao optarem pelo iPhone 6 plus, abandonaram o iPad ou outros tablets para consumo de mídia.
Hoje temos muitas opções para música  como Apple Music, Deezer, Spotify e todos permitem o uso de música offline. Um coisa que eu adoro do iOS é que independente do app que você use para ouvir músicas ou videos, a interface para controle é sempre a mesma. Outro item importante é que ao ajustar um timer, você pode definir para PARA A REPRODUÇÃO, assim por exemplo, você pode ir dormir ouvindo música e programar para desligar a musica em 30 minutos por exemplo, no Android para fazer a mesma coisa é obrigatório o uso do app Sleep Timer.

 6- CÂMERA


   No lançamento o iPhone já tinha uma câmera inferior aos concorrentes e hoje a diferença é ainda maior.
   Embora a câmera seja inferior aos concorrentes, ela não é ruim, hoje ela fica abaixo até de alguns intermediários como a linha A da Samsung e linha Play da Motorola, mas ela ainda pode ser considerada uma boa câmera, a qualidade geral das fotos é boa, durante o dia ela não deixa a desejar, o problema mesmo é com pouca luz, outro problema é que em 2014, as selfies não eram tão importantes quanto hoje, então a câmera de selfie é de apenas 1.2MP, mesmo assim ela tira fotos razoáveis, melhor que muitos intermediários como o Moto G4 por exemplo.
   A estabilização digital da Apple é uma das melhores, tanto que fotos e videos, acabam surpreendendo, já tive em várias ocasiões onde o iPhone 6 conseguiu tirar fotos melhores que o G4 e o A5 2017, principalmente fotos com pessoas em movimento. O foco do iPhone 6 é por detecção de fase e é boa. A câmera também faz panoramas que são superiores aos de muitos celulares mais potentes e permite fazer timelapses e videos em câmera lenta, eu fiquei admirado ao ver que os videos em câmera lenta, ficam superiores aos videos câmera lenta dos S7, a qualidade geral fica superior no iOS, no S7 há artefatos em volta do assunto, dando a impressão que o video foi feito em uma resolução menor e depois foi feito upscaling.
Como hoje a maioria das fotos são vistas em celulares, o iPhone 6 acaba tendo uma câmera boa para fotos em geral, alguns aplicativos como Snapchat por exemplo, são voltados para iOS e possuem desempenho superior mesmo quando comparados a aparelhos Android mais potentes.

7- CONCLUSÃO

Para quem está com o orçamento apertado, existe outra opção para entrar no mundo do iOS, que é o iPhone SE, o iPhone "pequeno" possui tela menor de apenas 4", porém é mais potente que o iPhone 6, além de ter o dobro da memória RAM, hoje tanto o SE quanto o iPhone 6, custam em torno de R$1000/1200 usados e o iPhone SE 32GB novo está na faixa de R$1400/1500. Eu comprei um em Outubro de 2017 e usei até Janeiro de 2018, troquei basicamente pela tela, eu não costumo jogar no celular (uso o iPad), mas para navegar na internet o SE atualmente possui a tela pequena, alguns problemas já começam na própria interface que é feita para os celulares mais novos, o que deixa alguns botões apertados na telinha do SE. A câmera dele é bem superior (no mesmo nível do S7), o desempenho é superior e a melhor coisa do SE é a bateria.
Atualmente uso o iPhone 6 e estou gostando bastante, nos primeiros 4 ou 5 dias sentia ele mais lento que o SE e S7, mas após esse tempo já acostumei e hoje não noto tanta diferença. Com bateria nova o iPhone 6 tem pelo menos mais uns 2 anos de uso tranquilo, pois o 5S ainda está recebendo atualizações, acredito que pare esse ano e o iPhone 6 deve continuar recebendo atualizações até o ano que vêm, parando só em 2020.
Se tiverem dúvidas ou sugestões, só avisar nos comentários.




sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Tutorial: Baixando firmware e criando um FTF usando o XPERIAFIRM


   Esses dias fui atualizar o meu Z3 (que eu tinha feito downgrade e não atualizava mais de forma oficial e descobri que algumas rom vocês só consegue encontrar através do programa XPERIAFIRM.
Porém essas rom vêm em um formato, diferente, você precisa convertê-la para o formato FTF, para poder usar no FLASHTOOLS.
1- O que é o XPERIAFIRM?
É um programa que permite baixar várias roms/firmware para diversos aparelhos da linha Xperia. A utilização do programa é bem simples, após baixá-lo, você abre e no lado esquerdo, escolhe o seu aparelho e ele mostra todos os firmware disponíveis para o modelo, você escolhe o firmware e ele baixa e salva na pasta que você escolher (normalmente na C:\flashtools\firmware.

2- Qual versão devo usar?
No XDA existem duas versões, porém recomendo fortemente que você use a 4.9, uma vez que a 5.0 descompacta a rom sem pedir autorização e não consegui usar a rom nesse formato.
Você pode baixar a versão 4.9 nesse link ou se preferir pode acessar direto o tópico do XDA.

3- Baixando o FIRMWARE:
Ao abrir o XPERIA FIRM, você vai ver uma tela igual a da primeira foto desse POST, no lado esquerdo você seleciona o aparelho e no lado direito, vão aparecer os firmware dísponíveis:
Primeiro ele vai perguntar se você quer atualizar, coloque que não, use a versão 4.91, pois a 5.0 não deixa os arquivos compactados.
Nesse exemplo eu selecionei o XPERIA Z3 D6643 que possui TV digital BR, como você pode ver o programa só mostra as FW recentes, se quiser uma FW antiga, eu postei os links no meu tutorial de Downgrade do Z3C e Z3 normal.
Após selecionar o FW, clique no número do FW para começar o download.
Há casos em que o programa diz que o fw não está disponível, clique novamente, que ele começa a baixar.
Ao abrir a janela do download DESMARQUE a opção "unpack automatically".

Quando terminar o download você terá arquivos assim:

Agora vamos montar o FTF para pode usar no FLASHTOOLS.
OBS: Quando você terminar de baixar, vai ter um arquivo FWINFO, apague esse arquivo, senão o fw ficará corrompido.

Após baixar o FLASHTOOLS
Abra ele e clique nessa opções TOOLS> BUNDLES>FILESET DECRYPT:
Vai aparecer uma opção escrita FOLDER SOURCE (PASTA FONTE), selecione a pasta onde você salvou o fw e vai aparecer os arquivos da pasta:
Clique e selecione os arquvos e clique na seta apontando para a direita:
Os arquivos irão aparecer no lado direto, para a conversão:
Clique em CONVERT e o FLASHTOOLS, vai começar a conversão para o formato FTF:
Ao terminar, vai aparecer a tela abaixo:
Nessa tela, selecione todos os arquivos com EXCEÇÃO dos .TA, aqui têm dois .TA, mas no caso do Z3, teve uns 4 ou 5, deixe todos de fora, PRESTE ATENÇÃO, não deixe nenhum TA. Clique na seta e os arquivos selecionados, vão aparecer no lado direito.

Clique em Create e o FLASHTOOLS vai começar a criar o FTF.
Parabéns você criou seu firmware FTF, agora só abrir o FLASHTOOLS em flashmode, selecionar o firmware que você criou e instalar no seu Xperia.
Para quem estiver se perguntando o porquê de atualizar, embora a bateria dure mais no KK e no LL que no MM, eu gostei mais da interface da câmera na versão MM, além disso a Google Assistant só funciona no MM. Quando você faz um upgrade de firmware, não precisa marcar as opções WIPE do FLASHTOOLS.
Se você está no FW 4.4 ou 5.0/5.1, pode atualizar SEM MARCAR essas opções e não vai perder nada que está instalado no celular, já se você marcar, vai apagar tudo e vai iniciar o celular zerado.
Qualquer dúvida só perguntar.




quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Review do XIAOMI MI 6: "O Alpinista Social".


ATENÇÃO: Esse Review é uma tradução do review do GSM ARENA que considero o melhor site de avaliação atualmente. Se quiser ler o review e ver os samples de fotos e videos, pode acessar o review original em inglês no site do GSM ARENA.

1- INTRODUÇÃO

   A XIAOMI diz que ele é o resultado de 7 anos de refinamentos de produção, e que se orgulha do trabalho bem feito. Arrogância? Talvez e surpreendentemente, não é completamente infundada. Uma tela de 5 polegadas e um corpo bonito de metal e vidro, uma câmera com zoom óptico de 2X, um Snapdragon 835, o Xiaomi MI 6 têm virtudes e bem... modestia não é uma delas.

   A sexta geração vêm cheia de características premium, mostrando que a Xiaomi está querendo brigar com cada um dos flagships atuais, o novo Snapdragon 835 pode ter sido a única opção, nenhum outro teria encaixado tão vem no novo celular da empresa.

   Para ser justo, a Xiaomi renovou o design da série e adicionou resistência a água. A dupla de câmeras com 12MP traseira com uma lente frontal grande angular, é a aposta da Xiaomi no que parece ser a ultima moda no mundo dos smartphones, tudo isso ao custo da entrada de fone de ouvido, se a Apple pode retirar... o que dissemos sobre modéstia?

   Com uma mistura de novas carácterísticas populares, o novo Xiaomi MI 6 com certeza vai pisa no calo de muitos flagships atuais, e com certeza parece uma oferta que você não pode recusar. Mesmo o modelo premium, custa metade do valor normal de marcas conhecidas, e nós estamos falando de acabamento em cerâmica e anéis de câmeras banhado em ouro 18 quilates.

   Há muitas similaridade com um certo smartphone de Cupertino, como a falta do conector de fone de ouvido, resistência à água e uma lente grande angular para retrato, assim como os novos alto falantes estéreos. Não que esses upgrades não sejam bem vindos, mas parece que o novo MI, pela primeira vez, está tentanto ser muito "legal", ao contrário de jogar com suas próprias forças, o que é óbvio ele têm de sobra.


2- FICHA TÉCNICA:

CORPO: Vidro com bordas de aço.
TELA: 5,15" LCD IPS, 1080P com suporte ao HDR;
OS: Android v7.1 Nougat com MIUI 8.2
CHIPSET: CPU: Snapdragon 835 octacore (4x2.46GHz +4x1.9GHz), GPU: Adreno 540;
MEMÓRIA INTERNA: 64GB/128GB 
MEMÓRIA RAM: 6GB de RAM
CÂMERAS: Duas câmeras traseiras de 12MP (grande angular com F/1,8 + Telephoto F/2,6), estabilização óptica de 4 eixos, dual flash led, detecção de phase, grava em 4K. Câmera frontal de 8MP com lente grande angular, grava em 1080p.
SIM: Dual chip (nano)
CONEXÕES: 4G, BT 5.0, NFC, USB-C, IR, GPS, GLONASS, BEIDOU.
BATERIA: 3230MAH com suporte o Quickcharge 3.0
EXTRAS: Resistente a água, leitor de digitais, alto falantantes estéreos.

3- PONTOS NEGATIVOS:

- Tela 1080P é inferior a maioria dos outros flagships (embora não seja um problema);
- Falta de entrada para fone de ouvido (adaptador incluido);
- Resistente à espirros de água e não a submersão;
- Não possui entrada para micro-SD;
- Não está disponível oficialmente no Brasil, o ágio cobrado pelos "muambeiros", diminuiu a competitividade do preço.

   O MI6 perdeu a entrada do fone, para ter uma bateria maior, o que também facilitou para a XIAOMI, o foco em tornar o aparelho a prova d´água. Desmontagens recentes, mostram que a XIAOMI protegeu bem o MI 6 contra água, embora a entrada USB não tenha qualquer tipo de protetor como o usado nos XPERIAS e no GALAXY S5, porém a empresa só certificou contra espirros, a certificação IP68, poderia ter sido ainda melhor, para compensar a falta da entrada do fone de ouvido.
   O MI6 é redefinição do flagship de baixo custo, o smartphone mais poderoso e o mais ambicioso câmera fone da Xiaomi, parece que a jornada vai ser empolgante, continue conosco, enquanto vamos olhar mais de perto um dos celulares com melhores visuais que já passou por aqui, talvez um pouco familiar demais se você entende o que estou falando.

4- UNBOXING:


   Ao abrir a caixa, temos o celular, uma capa, o carregador (compatível com o QC3.0), o adaptador USB-C / Fone de ouvido e um cabo USB tipo C.
Como já é comum com a Xiaomi, o aparelho não acompanha um fone de ouvido.

5- QUALIDADE DE CONSTRUÇÃO:

   O Mi 5 ganhou o coração de muitos usuários no último ano, com seu design todo em vidro, leve e estiloso. Mesmo com a construção frágil, ele continua aparecendo em nossas listas de recomendações, não apenas pelas suas características, mas pelo seu visual também. Este ano a Xiaomi melhorou todos os poucos erros e o Mi 6 continua a ter um estilo bonito e uma boa qualidade de construção.


   O Mi 6 ganhou 40g, e a maioria desse peso vêm da moldura em aço e da bateria. Ao contrário do Mi 5, o Mi 6 não irá entortar sob pressão e é um dos melhores celulares construidos em vidro, lançado esse ano.


   A novidade é que a parte traseira, agora usa o Gorilla 5, a Xiaomi chama esse estilo de 3D curvado em 4 lados, as bordas fluem ao redor do aparelho e continuam suavemente até terminarem na borda de metal, embora a mudança visual não seja tão grande, sabemos o desafio que representa para a engenharia, e o aro metálico é bonito, o que agraga uns pontos ao estilo. A peça de Gorilla 5 também cobre a frente do Mi 6, mas a curva é mais sútil, similar a do iPhone 7, o botão home é "escavado" direto no vidro e não possui o anel metálico como no Mi 5. Os anéis metálicos ficam exclusivos para as câmeras, se você comprar a versão CERAMIC, os anéis da câmera virão banhado em ouro.


   Xiaomi optou por um aro de aço brilhante, que complementa o desenho, independente da versão (vidro ou cerâmica), porém como todo acabamento brilhante, ele é propenso à impressões digitais, assim como o celular de forma geral, mas no que se refere ao visual, o Mi 6 é impressionante.

6- TELA

   A tela do Mi 6 não impressiona, pois desde o LG G3, acostumamos a ver telas 2K e recentemente até 4K em celulares, porém o LCD IPS 1080p do MI 6 é de excelente qualidade, sob o sol a tela alcança 600 nits de brilho, para efeito de comparação o iPhone 7  e o Galaxy S8 alcançam cerca de 650 nits.
   O contraste da tela, ficou abaixo do esperado, a Xiaomi anuncia um máximo de 1500:1
Mas nos testes, chegou a no máximo 1300:1 o que deixou os pretos não tão pretos. Para comparação o iPhone 7 que também usa um IPS LCD, chega até 1650:1 e o Galaxy S8 têm contraste infinito (pois o Amoled pode desligar os pixels).

7- BATERIA

   O celular têm uma bateria selada de 3350, uma capacidade 10% maior que a do Mi 5, o smartphone suporta o Quick Charge 3 que enche a bateria até os 55% em 30 minutos.

Nosso teste apontou um score de 80h, que surpreendentemente é menor que o score do Mi 5. A culpa parece ser do maior consumo em standby, pois nos três testes individuais, ligações, navegação na internet e video, ele foi superior, esse consumo incomum em standby, provavelmente poderá ser corrigido, via atualização.

8- SOFTWARE

   O Mi 6 vêm com uma versão do Android Nougat, coberto pela MIUI 8.2, essa é uma das versões mais alteradas do Android, isso ocorre pois o foco do aparelho é a China e lá, não possui os serviços do Google, usando os serviços da própria Xiaomi como o Mi Cloud, Mi Account, etc. Porém existem várias roms que permitem usar os Google services, lojas como Gearbest e Banggood, vendem versões já com os serviços do Google instalados.
Para quem não conhece, a MIUI não possui a gaveta de apps, todos ficam direto na HOME, assim como no iOS.

9- PERFORMANCE

   O Mi 6 vêm com o ultimo Snapdragon 835 da Qualcomm, ele possui um CPU Octacore (4x2.46GHz and 4x1.9GHz), sua CPU é a Adreno 540 e ele possui 6GB de RAM.
Ao contrário da maioria dos flagships atuais, o Mi 6 continua usando uma tela de 1080p, o que dá uma certa vantagem sobre a concorrência, nos testes gráficos.


   De ínicio, vamos usar o GeekBench 4, vemos que a Apple continua reinando em processamento single core, mas o Kryo 280 do Snap 835, têm o melhor desempenho entre os Android atuais.

   Porém a Apple fica um passo atrás, quando os 4 cores do Kryo 280 trabalham unidos. O Snapdragon 835 têm um dos processadores mais poderosos já lançados no mercado mobile, ficando no mesmo nível do Exynos 8895 Octa da Samsung.

   Na parte gráfica, nossos testes mostram que o Adreno 540 é uma das melhores GPU do cenário mobile atual. Teste offscreen do GFX confirma isto, colocando a GPU do Mi 6 no topo.


   Com a vantagem da resolução menor, o Mi 6 impressiona ainda mais nos testes com a tela ligada, alcançando até o iPhone 7, que roda com uma resolução inferior (750p contra os 1080p do Mi 6).


   O Basemark X e ES 3.1, nos mostram uma perspectiva diferente, ambos possuem teste on e offscreen e nos dão uma compreensão melhor da performance da GPU. O Mi 6 fica levemente abaixo do Mali G71 MP20 que embala os Galaxy S8, mas continua com desempenho muito acima da média.

   Rodamos o Basemark OS II que test CPU, GPU, RAM, INTERNET e performance do OS. Aqui o Mi 6 venceu cada um dos testes e ocupou o topo dos gráficos, o Snapdragon 835 não é igual o Exynos da Samsung, mas a resolução 1080p ajudou o Mi 6 contra a família S8.



   O popular Antutu 6, também coloca o Mi 6 no topo, nele o aparelho da Xiaomi, venceu cada um dos testes propostos.


   O que falta na contagem de pixel no Mi 6, sobra em performance. Não há nada que o Mi 6 não consiga roda no momento e ele deve continuar um "performance-proof" por alguns anos, não há nenhum app que cause lag no Mi 6 por nenhum motivo, coisa que não podemos dizer do S8 e do G6.


   Mas ele esquenta? Não, durante os nosso teste ele aqueceu levemente, mas nada excessivo, a Xiaomi e a Qualcoom, fizeram um excelente trabalho com o celular, na parte de dissipação de calor, o ponto de calor mais alto, foi durante o Pokemom GO, mas nada alarmante.

10- AUDIO

Os alto falantes estereos do Mi 6 alcançaram a marca "muito bom" em nossos teste de altura do som, a marca é consistente com o que medimos com o Mi 5. O som é rico e cristalino, com bons graves e agudos limpos.

O player do MIUI é um app customizado, com uma interface simples, têm alguns efeitos legais, transições e elementos transparentes, especialmente na seção NOW PLAYING, que suporta letras das músicas.

Além dos equalizadores que podem ser usados com qualquer fone de ouvido, há uma opção chamada Mi Sound Enhancer, porém fica restrita aos fones da marca Xiaomi.



Plugando um par de fones de ouvido, diminuiu um pouco a qualidade do audio e apareceu uma leve intermodulação (que só é detectado com equipamentos específicios, como os nossos). A saída permaneceu excelente e o volume alto, uma performance muito boa no geral.

11- CÂMERAS

Para ver as fotos em alta resolução, acesse o site do GSM ARENA

   A Xiaomi tem usado diferente sensores e ajustes por um tempo, o Mi 5 tinha um bom estabilizador de 4 eixos, com um sensor de 16MP, o Mi 5s trocou a estabilização, por um sensor com 12MP e pixels que permitiam a entrada de mais luz e o Mi 5s plus, usou dois sensores de 13MP, um colorido e outro preto e branco (similar ao Huawei P9).

   Agora o Mi6 volta no trêm das câmeras duplas, mas troca o sensor monocromático por um telephoto, basicamente trocaram a idéia da Huawei pela idéia da Apple.
   A câmera comum grande angular do Mi 6 têm o sensor Sony IMX386 de 12MP de 27mm e abertura de F/1.8, com pixels grandes de 1,25µ. A estabilização de 4 eixos que nós vimos no Mi 5, volta com o IMX 386. O sensor telephoto de 12MP, não teve o fabricante revelado, mas suas especificações são familiares, pixel de 1µ, 56mm e abertura de f/2.6, similar ao que a Apple usa no 7 Plus, essa câmera não possui estabilização.

   A interface da câmera é simples e possui seletores para HDR, modo retrato, flash, 2x telefoto e video.

FOTOS DIURNAS

   O Mi 6, assim como o Mi 5, tira fotos rapidamente, as fotos possuem um grande nível de detalhes e os ruídos são mantidos sob controle, o balanço de branco é acurado e nós gostámos das cores vívidas. O alcance dínamico é alto sem precisar depender do HDR, não há desfoque nos cantos da imagem também e nós ficamos impressionados com a apresentação das folhagens.

   A câmera Telephoto também faz um excelente trabalho com boa luz e é útil quando você precisa de um pouco de zoom. Sua qualidade é parecida com a câmera principal e as imagens possuem muitos detalhres e as mesmas cores, alcance dinámico, porém as imagens perdem um pouco da nitidez e são tiradas com uma velocidade um um pouco maior que as fotos comuns,  usam um ISO mais alto, o que em alguns casos pode gerar ruídos.
   A lente telephoto não possui estabilização, mas você dificilmente precisaria, pois quando a luz diminui, o celular para de usar a segunda câmera e fica só na principal, exatamente  a mesma coisa que o iPhone 7 plus faz, é claro que nesses casos, o zoom passa a ser digital e deve ser evitado, pois é basicamente uma foto normal, cortada.

HDR

   O Mi 6 têm um amplo alcance dinâmico em sua câmera principal, mas há ocasiões em que você vai querer usar o HDR, o celular faz um bom trabalho clareando as sombras, mas em alguns casos, as partes iluminada pode ser comprometidas no processo.
POUCA LUZ

   As fotos ao entardecer, sairam boas, com pouco ruído e cores detalhadas, a estabilização e a abertura maior, ajudou o Mi 6 a produzir fotos com um bom nível de detalhes e cores naturais, porém os ruídos aumentaram consideravelmente, embora ainda sob controle.


   As fotos sairam boas em uma variedade de cenas, ao tirar as fotos a velocidade de abertura vai até 1/12s, mostrando que o estabilizador, não está fazendo um trabalho tão bom, mesmo assim, a maioria das fotos sairam boas.
O Mi 6 chegou a velocidade ainda menors como 1/4s, mas somente em modo manual, não é tanto como outros celulares que oferecem tempos de exposição maiores, mas se você precisar, pode baixar um app de longa exposição na Play Store.

   

   Assim como a Apple, a Xiaomi que que você use a câmera telephoto somente com luz boa e principalmente para paisagens, devido a sua abertura menor de f/2.6, a falta de estabilização óptica e sensor menor, essa câmera não é ideal para capturar fotos com pouca luz.
Quando a luz está fraca e você tenta usar o 2X mode, o Mi 6 usa o zoom digital, pode parecer ruim, mas essa foto "cropada" é com certeza melhor do que a foto que você teria da lente telephoto nessas condições, o iPhone 7 plus, usa a mesma tática quando você tenta usar o zoom com pouca luz.

MODO RETRATO

   O modo retrato usa a lente telephoto e alguns truques de software para criar fotos com falso efeito bokeh e artificialmente borrar o background, lembrando o que ocorre naturalmente quando você usa uma lente com um abertura grande em uma câmera com sensor maior. Esse é basicamente o mesmo efeito que a Apple trouxe para o iPhone 7 Plus, inclusive o texto no viewfinder é idêntico ao do iPhone 7 plus, embora hoje seja mais comum no iPhone 7 plus, a HTC introduziu esse efeito com a ZOE no M8 e a Huawei aperfeiçou e tornou ele mais natural com o P9.


   O Mi 6 usa a combinação das duas câmeras, para mapear a distância de todos os objetos na cena e tentar isolar o objeto em frente, borrando o fundo, funciona melhor quando usado em ambientes bem iluminados com um assunto que se destaque bem do fundo, o software é facilmente enganado quando o fundo têm uma luz forte ou muita coisa na cena.

   O Mi 6 tira fotos mais rápido que o 7 plus, porém a câmera demora mais tempo lendo a cena e ajustando o efeito, as fotos do exemplo, sairam muito bonitas, com o efeito quase sempre bem aplicado. Em alguns casos o algoritmo borra o cabelo ou a orelha, mas esse é um erro mais do modo que o efeito é aplicado e não um problema do Mi 6 em si.

PANORAMA


   Você pode fazer panoramas com 180 graus, fazer o panorama é simples e a resolução é alta (até 64MP com 4000px de altura), a qualidade de imagem é muito boa e há são muito detalhadas, as cores são excelente e não a sinais de encaixe ruim, o alcance dinâmico é bom e o contraste também. As fotos são levemente menos nítidas que as fotos normais (mostrando um excesso de processamento) e a folhagem não é tão detalhada, mas dado a alta resolução, o resultado é acima da média.
   Também testamos a câmera de selfie, as imagens são excelentes, com muitos detalhes e alcance dinâmico acima da média.

VIDEOS

   Para videos temos as opções de 4K@30fps, 1080p@30fps e se quiser câmera lenta 720p@120fps, não há modo de 1080p@60fps, que ajudaria em cenas com bastante movimento.
   A qualidade do video é bom, mas nada incomum, os detalhes são razoáveis e o alcance dinâmico fica na média, o frame rate é solido e o video possui boa estabilidade, graças ao OIS.
   A qualidade do audio normal, porém apresenta traços de compression, a qualidade piora com som alto, como em show, buzinas de carros, muita gente com burburinho, etc.




Os videos em 4K são gravados com bitrate de 42Mbps e os videos em 1080p são gravados com 20Mbps. A estabilização funcionou muito bem nos videos em 1080p, mas quando gravamos o video em 4K, notamos que a estabilização não foi tão efetiva, sentimos falta da estabilização dos flagships, que combinam o OIS com uma solução por software.

12- CONCLUSÃO

   Xiaomi tentou colocar tudo que está em alta agora em uma pacote com um custo menor e o resultado é que o Mi 6 é um celular incrível pela sua faixa de preço, a Xiaomi não é humilde, chamando os grandes nomes para a briga, mas comparando visuais e configuração, o Mi 6 é com certeza o melhor Mi já lançado.
   O Mi 6 alcança o sucesso onde outros falharam e não apenas no papel. Ele têm o poder de processamento,o melhor design, uma câmera muito boa, bateria solida, som de qualidade, com certeza a resolução poderia ser melhor, mas isso iria afetar a performance, a tela de 5,15" têm uma qualidade razoável e a resolução 1080p ajuda a extrair cada gota de performance do Snapdragon 835.
   Não é apenas o design que a Xiaomi "emprestou" da Apple, o setup das câmeras, os alto falantes estéreos, são uma resposta direta ao iPhone 7 Plus, no geral o Mi 6 oferece tudo que os flagships atuais possuem, sejam Android ou iOS.
   Será que a Xiaomi trocou sua identidade, por uma entrada pro clube de elite? A Xiaomi não têm sido sútil sobre o Mi 6, inclusive em anúncios eles falam que é o primeiro celular com 5,15" com duas câmeras que você pode pegar pela lado errado se não estiver prestando atenção, fazendo clara alusão a sua tela.
   Não podemos culpar a Xiaomi pelo marketing, algumas regra precisam ser "contornadas" para oferecer esse pacote, nesse preço. Então Apple, Huwaey e LG, podem até sorrir ao falar do primeiro setup dual câmera, mas ao oferecer o celular nesse preço, a Xiaomi está rindo por último.

13- CONCORRENTES

   O iPhone 7 plus foi o primeiro a trazer o setup de câmeras duplas e ser bem sucedido, mas com o preço de um terço do iPhone, poucos terão o que escolher entre os dois, o Mi 6 foi construído com um certo grupo de consumidores em mente, vamos ver se terá o resultado esperado.

   O P10 empata na maioria das especificações com exceção da lente telephoto, que ele troca por uma lente monocromática. Porém adiciona a expanção de memória e um visual que para alguns é ainda mais bonito.

   O S8 chega com sua tela infinita e com 2K, seu Exynos é um pouco mais potente que o Snap 835. Não possui a segunda câmera, mas sua câmera é uma das melhores atualmente no mercado.
Outros concorrentes incluem o G6 que têm desempenho inferior e o XZ Premium, que têm uma câmera tão boa quanto a do S8 e levemente superior as câmera duplas do G6.